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Constelação

Familiar

    Todo sistema, seja ele fechado ou aberto, atende a três princípios: Ele quer ser completo; Quer ser perfeito; Ele exige equilíbrio nas trocas. Desta forma, não se aceita exclusões de partes do sistema, e também que este funcione fora da ordem ou em desequilíbrio. O que caracteriza um sistema é a inter-relação e a interdependência entre suas partes.

    Bert Hellinger percebeu que existe uma dinâmica silenciosa atuando sobre todo e qualquer sistema, e que esta segue leis próprias descritas por ele como ordens do amor. Segundo Hellinger, as ordens do amor atuam como leis no sistema, e quando estas são desrespeitadas podem atuar de forma imperativa promovendo conflitos, desordens, dor e sofrimento a todos os membros do sistema. Para estas ordens, todos os membros do sistema são tratados igualmente, não havendo portanto diferença entre os que sofrem e os demais integrantes. 

    Quando tais leis são desrespeitadas ou rompidas, ocorre que todo o sistema se ressente, e este é o princípio de stress, peso e tensão experimentados em várias gerações. Tudo o que acontece no sistema permanece no sistema, nada pode ser excluído ou esquecido. Os acontecimentos trágicos atuam na história influenciando a cultura e a linguagem.

    Na constelação familiar se olha para o sistema e para a posição e postura de cada membro, e, como tais, interagem sobre e entre si – buscando, por meio de gestos, reposicionamentos e falas, alcançar a leveza e ordem, perdida.

    Os conflitos, normalmente, resultam dos laços de amor construídos em mais de uma geração e, portanto, estabelecem uma complexa rede de conexões. Neste contexto, uma boa solução é aquela que alcança a todos, que vê e dá um bom lugar a todos. A mediação sistêmica de um conflito, quando bem conduzida, restabelece a ordem e o amor em todo o sistema envolvido.

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